O maior problema social que o mundo enfrenta hoje é a desigualdade. O maior, porque essa questão está ligada diretamente a diversos outras preocupações, como violência, drogas, evasão escolar etc. Esse quadro demonstra a importância de projetos que visam a inclusão social.
O esporte tem sido um poderoso instrumento de inclusão social. Por meio dele, projetos sociais buscam promover a inserção e ensinar aos participantes seu deveres e direitos enquanto cidadãos. Além de trazer uma grande benefício para a saúde de quem os pratica.
A seguir vamos lhe dar bons exemplos de como ações solidárias têm possibilitado a inclusão social através do esporte. Todos os projetos aqui citados contam com a ajuda da Kpaloa.
Instituto Neymara Carvalho (INC)
O Instituto Neymara Carvalho, localizado em Vila Velha (ES), é uma iniciativa da atleta bodyboarder brasileira com o maior número de títulos mundiais e nacionais, a Neymara Carvalho.
O Instituto nasceu da necessidade de profissionalizar a escola mais antiga de Bodyboarding do Brasil, a Escola do Gordinho — que foi mentor no esporte e instrutor na carreira de Neymara.
O projeto conta com quatro instrutores voluntários que, junto com a atleta, ensinam o Bodyboarding todas as quartas e sábados. Atualmente o INC é composto por 70 alunos de uma nova geração do esporte, mas entre eles também participam alguns veteranos.
É uma preocupação do projeto ensinar noções básicas de cidadania e comportamento diante da sociedade, além do esporte. A maioria dos alunos vem de uma região de alto índice de criminalidade.
Por esse motivo, há uma iniciativa de sempre realizar junto aos alunos palestras motivacionais e vivências como forma deles poderem enxergam além de suas possibilidades diárias.
Alguns alunos do INC estão figurados entre os melhores no ranking estadual de 2016. Neymara tem como objetivo com o trabalho com esses jovens transmitir a sua experiência de atleta campeã. Para que eles tenham condições de ter sonhos maiores, como os que ela teve e a levaram a ser campeã.
O instituto conta com os instrutores Bruno Lima, Fabio Silva, Eder Luiz e Anderson Pinto.
Escolinha de Bodyboard Cultural da Rocinha (EBBR)
A EBBR foi fundada em 2002 pelo professor e bodyboarder Wanderley Silva, o Ley. As aulas são ministradas de forma gratuita para quem quiser participar. Além de instrutores qualificados, os alunos contam com produtos de alta qualidade para a prática esportiva, como: nadadeiras (pés de pato), roupas e acessórios.
Esse projeto vem há 15 anos formandos cidadãos campeões na vida e no esporte. Por meio dele, diversas crianças conseguiram outras possibilidades de vida longe das drogas e da violência.
As oficinas acontecem às terças e quintas, de 8h às 10h e de 15h às 17h. Já aos sábados a escolinha funciona em um horário único: de 9h às 12h. A aulas são realizadas na praia de São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, no Canto Esquerdo.
Projeto Guardiãs do Mar (GDM)
O Instituto é uma ONG criada pela empreendedora Patrícia Almeida e por diversos atletas profissionais de diferentes esportes aquáticos. O instituto crê que o país possui inúmeros talentos, mas o que falta são oportunidades. Acreditam que o esporte possibilita transformar vidas e construir um mundo melhor.
O projeto recebe crianças de 07 a 14 anos, em diversas cidades litorâneas, e possuem diferentes frentes de ação. Uma deles incentiva a prática de 7 modalidades de esportes aquáticos: bodyboard, natação em águas abertas, surf, bodysurf, stand up paddle wave, travessia e longboard.
O GDM também almeja descobrir novos talentos e irá realizar uma competição entre os participantes do projeto. Os vencedores se tornarão os representantes de cada modalidade esportiva.
O acesso ao esporte é um direito garantido pela Constituição. A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a cada 2 dólares investidos em esporte, diminuem em 4 dólares os gastos com segurança. Projetos como os citados acima têm mostrado como a inclusão social através do esporte é possível e pode contribuir para tirar tantas crianças das ruas dando-lhes uma melhor qualidade de vida.
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