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Kpaloa Brasileiro de Bodysurf – 2019

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Regulamento Brasileiro de Bodysurf e Handsurf

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1- Condições Gerais

1.1 – O atleta que correr os eventos nacionais terá uma opção de inscrição. O atleta que correr no circuito deverá inscrever-se em cada etapa separadamente, o valor da inscrição e a forma de pagamento será determinado por cada organizador. 

1.2 – Os eventos poderão ter até cinco (05) categorias

  • Categoria Bodysurf Iniciante ou Junior – até 17 anos de idade (Não valerá para o Ranking Nacional)
  • Categoria Bodysurf Pró ou Profissional – qualquer idade (Valerá para o Ranking Nacional)
  • Categoria Bodysurf Sênior – Acima de 40 anos. (Não valerá para o Ranking Nacional) 
  • Categoria Bodysurf Feminina – qualquer idade (Valerá para o Ranking Nacional) 
  • Categoria Handsurf Feminina – qualquer idade (Valerá para o Ranking Nacional)
  • Categoria Handsurf Masculina – qualquer idade (Valerá para o Ranking Nacional) 

1.3 – Qualquer competidor poderá se inscrever em uma das categorias por idade ou nas que não tem limite de idade. Para os campeões do ano, Masculino e Feminino teremos o critério de somatório dos pontos do Bodysurf e Handsurf.

1.4 – Se a quantidade de atletas inscritos em um evento/categoria for inferior a oito (08) competidores o evento será realizado, porém os pontos não valerão para o ranking. Caso tenhamos um número menor que quatro em uma categoria fica a critério da organização, cancelar ou não a categoria do evento. 

1.5 – O número de atletas será limitado em até 64 vagas somando as categorias, podendo por decisão do diretor de prova este número chegar até o limite de 96 competidores. 

1.6 – O evento terá premiação no mínimo para os três (03) primeiros colocados de cada categoria.

1.7 – O evento terá início às 7 horas e término previstos para as 18 horas, podendo estender-se até o horário que houver condições de visibilidade.

1.8 – Se o evento não puder ser realizado nos dias determinados pela organização, em virtude de condições meteorológicas desfavoráveis, motivos fortuitos ou de força maior, entrará na janela de espera, sendo somente realizado nos finais de semana e feriados subsequentes. Caberá á organização fixar nova data. Em nenhuma hipótese serão ressarcidos ou reembolsados de despesas, tais como passagens, hospedagem a e alimentação, a atletas de outros países, estados, cidades ou municípios, no caso da não realização do evento na data marcada.

1.9 – No ato da inscrição, mediante a assinatura do termo de competidor, o atleta adere ao presente regulamento sendo que jamais será admitida alegação de desconhecimento do mesmo.

1.10 – Ocasionalmente, dependendo de determinação da organização do evento, poderemos ter repescagem. Poderão ser repescados da fase anterior 1 (um) competidor a cada 8 (oito) competidores eliminados, ou seja a cada 4 baterias teríamos a repescagem de 1 (um) competidor. 

2- Condições para realização da competição

2.1 – A competição realizar-se-á desde que o mar apresente ondas de tamanho igual ou superior a 50 centímetros.

2.2 – A comissão técnica terá plenos poderes para suspender, transferir, adiar ou cancelar a competição na falta de condições favoráveis para prova (segurança, clima e ondulação), cabendo ao Diretor de Prova a palavra final. 

2.3 – No caso da competição ser oficialmente cancelado, após o início do Evento Principal, os pontos e os prêmios disponíveis serão entregues aos atletas que estiverem classificados para o respectivo ranking. 

3- Tabela de Baterias

3.1 – As baterias serão ordenadas da seguinte forma, cada bateria terá um competidor cabeça de chave e os outros três competidores serão sorteados. 

3.2 – A quantidade de baterias e fases, será dividida conforme a quantidade de competidores inscritos no evento, cabendo ao Diretor de Prova fazer uma nova divisão, colocando quatro, três ou até dois (homem a homem) competidores em cada bateria nas próximas fases.

3.3 – Dependendo da quantidade de competidores inscritos na prova o formato poderá ser mudado durante a competição para homem a homem, ou seja, dois competidores na água, desta forma, continuando com o formato cabeça de chave (melhores colocados no Ranking) somente sendo feito o sorteio dos restantes dos competidores para definir em qual bateria o competidor será sorteado, nesta situação ao termino da bateria um competidor segue e o outro será eliminado. A decisão de bateria homem a homem fica a critério do diretor de prova, baseandose na quantidade de competidores inscritos, condições do mar, etc.

3.4 – No caso de empate no ranking anterior ou na ausência do mesmo, a colocação na bateria será determinada mediante sorteio feito pelo Diretor de Prova.

3.5 – Abaixo encontraremos o padrão do formato do evento, que poderá ser alterado pelo diretor de prova devido a condições do mar, quantidade de competires, etc. Este padrão será alterado de comum acordo com os competidores no dia do evento, e sempre antes do início da primeira etapa, cabendo a decisão final ao diretor de prova.

1° FASE

1ª bateria 2ª bateria 3ª bateria 4ª bateria 5ª bateria
cabeça cabeça cabeça cabeça cabeça
sorteio sorteio sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio sorteio sorteio
6ª bateria 7ª bateria 8ª bateria
cabeça cabeça cabeça
sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio
9ª bateria 10ª bateria 11ª bateria 12ª bateria 13ª bateria
cabeça cabeça cabeça cabeça cabeça
sorteio sorteio sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio sorteio sorteio
14ª bateria 15ª bateria 16ª bateria
cabeça cabeça cabeça
sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio
sorteio sorteio sorteio

2° FASE

17ª bateria 18ª bateria 19ª bateria 20ª bateria 21ª bateria
1° da 1ª bateria 1° da 3ª bateria 1° da 5ª bateria 1° da 7ª bateria 1° da 9ª bateria
1° da 2ª bateria 1° da 4ª bateria 1° da 6ª bateria 1° da 8ª bateria 1° da 10ª bateria
2° da 1ª bateria 2° da 3ª bateria 2° da 5ª bateria 2° da 7ª bateria 2° da 9ª bateria
2° da 2ª bateria 2° da 4ª bateria 2° da 6ª bateria 2° da 8ª bateria 2° da 10ª bateria
22ª bateria 23ª bateria 24ª bateria
1° da 11ª bateria 1° da 13ª bateria 1° da 15ª bateria
1° da 12ª bateria 1° da 14ª bateria 1° da 16ª bateria
2° da 11ª bateria 2° da 13ª bateria 2° da 15ª bateria
2° da 12ª bateria 2° da 14ª bateria 2° da 16ª bateria

3° FASE

25ª bateria 26ª bateria 27ª bateria 28ª bateria
1° da 17ª bateria 1° da 19ª bateria 1° da 21ª bateria 1° da 23ª bateria
1° da 18ª bateria 1° da 20ª bateria 1° da 22ª bateria 1° da 24ª bateria
2° da 17ª bateria 2° da 19ª bateria 2° da 21ª bateria 2° da 23ª bateria
2° da 18ª bateria 2° da 20ª bateria 2° da 22ª bateria 2° da 24ª bateria

SEMIFINAL

29ª bateria 30ª bateria
1° da 25ª bateria 1° da 27ª bateria
1° da 26ª bateria 1° da 28ª bateria
2° da 25ª bateria 2° da 27ª bateria
2° da 26ª bateria 2° da 28ª bateria

FINAL

31ª bateria
1º da 29ª bateria
1º da 30ª bateria
2º da 29ª bateria
2º da 30ª bateria

4- Do Ranking

4.1 – A ACSP terá em 2019 / 2020, um ranking Brasileiro para o Bodysurf & Handsurf separadamente;

4.2 – Serão computadas as pontuações para o Ranking conforme abaixo, variando conforme a quantidade de fases de cada evento:

Bateria Final
1º Colocado – 1.245 Pontos
2º Colocado – 1.037 Pontos
3º Colocado –    864 Pontos
4º Colocado –    720 Pontos

Eliminados na Semi-Final
600 Pontos

Eliminados na Oitavas de Final
500 Pontos

Eliminados na Segunda Fase
415 Pontos

Eliminados na Primeira Fase
345 Pontos

Observações: Caso tenhamos mais de cinco fases no evento a diferença para a pontuação será de 20%, ou seja, se tivermos uma fase extra, os eliminados receberão 290 Pontos.

No caso de repescagem o competidor receberá pontuação final após a repescagem.

5- Critérios de Julgamento

5.1 – É necessário para qualquer campeonato de Bodysurf (Surfe de Peito) um número mínimo de três (03) e um número máximo de cinco (05) Juízes, tendo também um (01) Head Judge selecionados previamente, revezando entre si no decorrer do campeonato, dando assim condições de julgamento mais precisas. Sendo função do Head Judge homogeneizar as notas dos juízes.

5.2 – Para competições em nível nacional e internacional faz-se obrigatória à presença de pelo menos um juiz auxiliar, sendo ele o responsável pela observação e indicação de atletas nas ondas. O juiz auxiliar não tem voz de julgamento. O juiz auxiliar pode fazer parte do rodízio de juízes da competição.

6- Pontuação

6.1 – A escala de ponto é de um (01) a dez (10) pontos, podendo ter fracionário nas notas. 

6.2 – Haverá um máximo de 15 ondas por bateria para cada competidor, sendo proporcional ao tempo de Bateria (10 minutos 10 ondas, 12 minutos 12 ondas e 15 ou 20 minutos 15 ondas), o tempo das baterias deve ser determinado pelo Diretor de Prova levando em consideração as condições do mar. Serão computadas as duas (02) melhores notas de cada juiz e será feito o somatório de todos os juízes. Além disso, aquele que permanecer na água após a sua 10a, 12ª ou 15a onda, dependendo do que seja pré-determinado pelo diretor de prova, será penalizado com uma interferência nos casos em que:

I) – Desça qualquer onda extra que atrapalhe outro competidor;
II)- Interfira em qualquer competidor remando ou colocando-se no outside.

6.3 – Ao final da bateria, as duas melhores pontuações de cada bodysurfer em cada juiz serão destacadas e somadas. O bodysurfer que obtiver o maior o maior número de pontos será o vencedor. Exemplo de computação de notas:

Juiz 1 – Notas 10 / 9 / 5 / 6 / 1 
Duas melhores notas 10 e 9

Total do Juiz 1 = 19 pontos
Juiz 2 – Notas 9 / 8 / 6 / 5 / 2
Duas melhores notas 9 e 8

Total do Juiz 2 = 17 pontos
Juiz 2 – Notas 8 / 8 / 5 / 5 / 1
Duas melhores notas 8 e 8

Total do Juiz 2 = 16 pontos
Total da nota do competidor = 52 pontos

As escalas de notas usadas pelos juízes serão:
De 0,1 a 1,9 = Ruim
De 2.0 a 3,9 = Fraco
De 4,0 a 5,9 = Regular  De 6,0 a 7,9 = Bom
De 8,0 a 10,0= Excelente 

6.4 – Em caso de empate (No somatório das 2 melhores notas dos juízes), a próxima maior nota (de todos os juízes) que não entrou no somatório anterior, será somada as duas maiores notas dos competidores, para definir o vencedor da bateria. Esta nota somente será utilizada para o desempate, verificando qual competidor passará para a outra fase.  Este processo será efetuado até que o empate se desfaça.

6.5 – Interferência – para que a penalidade de interferência seja indicada, pelo menos dois (2) juízes deverão indicar a mesma, assinalando um triângulo sobre a nota. A interferência deve coincidir nas papeletas de todos os juízes para o mesmo competidor na mesma onda. A penalidade consistirá na nota do competidor ofensivo onde ele perderá a maior nota da sua bateria, somando-se apenas ás duas (02) maiores notas restantes. O competidor ofendido ganha a pontuação normal.

6.6 – Qualquer queixa sobre notas ou erros, deve ser relatada, imediatamente após os resultados serem anunciados, e serão resolvidos pelo Head Judge e ou Diretor da Prova. Protestos devem ser feitos em até 15 (Quinze) minutos após a divulgação das notas, via documento formal encontrado em posse do Diretor de Prova. O descumprimento deste dispositivo incidirá conforme consta no inciso 9.4 – Das Penalidades.

6.7 – Somente baterias sem condições de desempate irão à água novamente, mediante a autorização do Diretor de Prova.  Somente entrarão na água os competidores empatados e a bateria terá duração de 50% do tempo da bateria normal.

7- Considerações Gerais

7.1 – Será permitido ao competidor o uso da roupa de borracha (Wet Suit), desde que use a Camisa de Lycra por cima ou Touca de Identificação conforme será fornecido durante a competição em cada bateria. Lembrando que a Camisa de Lycra ou Touca de Identificação são a principal fonte de identificação do competidor, pelos juízes, na água durante a competição.

7.2 – Na categoria Handsurf será permitido o uso de somente 1 (um) Handplane ou HandSurf em uma das mãos (Direita ou esquerda) e o uso de pés de pato.  A outra mão deverá ficar livre

7.3 – Na categoria Bodysurf (Surf de Peito) não será permitido o uso de qualquer outro acessório (Ex: Palmar, Handgun, Luva, Handsurf, etc.) nas mãos, a não ser nadadeiras nos pés (pés-de–pato). As mãos devem ficar livres.

7.4 – O Handsurf ou Handplane devem ter no mínimo 10 (dez) centímetros e no máximo 60 (sessenta) centímetros

7.5 – O Handsurf ou Handplane devem ser constituídos de material rígido, conforme abaixo:

  • Madeira;
  • Espuma (feita de poliuretano ou poliestireno), fibra de vidro e resina, tal quais as Pranchas modernas;
  • Acrílico e qualquer outro material rígido podendo ser flutuante ou não.

Observação importante: Não será permitido uso de luva de natação em nenhuma das modalidades e que os limites de tamanho do Handsurf, Handgun ou Handplane devem ser respeitados.

Observação: Quando na categoria Handsurf, caso o competidor por algum motivo venha perder o Handsurf, deverá sair da água sem dropar qualquer onda, poderá sair na espuma da onda.  Isso para não prejudicar o julgamento dos juízes. E pegar a sua ou uma outra Handsurf.  Somente valerão notas para ondas dropadas com o Handsurf.

8- Das Ondas

8.1– De modo genérico, as ondas serão avaliadas conforme as etapas abaixo:

  • Entrada na onda;
  • Compromisso e grau de dificuldade das manobras;
  • Manobras inovadoras e progressivas;
  • Combinação das principais manobras;
  • Variedade de manobras;
  • Velocidade;
  • Pressão;
  • Fluidez e
  • Saída

“O bodysurfer deve ter uma entrada limpa na onda, executar manobras radicais e controladas nas partes mais críticas da onda com fluidez, força e velocidade para aumentar o potencial de pontuação. Tanto surfe inovador / progressivo bem como à variedade do repertório de manobras será levado em consideração para computação dos pontos das ondas, à saída da onda deve apresentar controle da onda e da situação. Aquele bodysurfer que seguir este critério com o maior grau de dificuldade e controle nas ondas receberá as melhores notas”.

Serão considerados o tamanho da onda e sua qualidade. Valorizar-se-á a onda escolhida pelo bodysurfer que quebrem mais altas, que andem mais rápidas ou quebrem mais difícil e cuja parede seja mais alta.

Será também considerada a total distância percorrida através da face da onda, desde a entrada à saída ou perda da onda.

Os juízes considerarão também manobras novas e a dificuldade em executa-las, desde que sejam na parede da onda e que tenham uma saída perfeita da mesma.

9- Das Penalidades

9.1 – Se um bodysurfer incorrer em atitude antiesportiva ou de comprovada ma fé, durante a competição, poderá ser penalizado até com desclassificação.

9.2 – Será desclassificado o competidor que não conseguir “varar” a arrebentação.

9.3 – Será desclassificado o competidor que estiver dentro da área de competição, antes ou depois da sua bateria.

9.4 – O competidor que faltar com o devido respeito contra qualquer autoridade da competição ou mesmo com o desrespeito ao regulamento será punido com desclassificação. O descumprimento de protesto pela via formal, que atrapalhe os juízes ou a continuidade do evento acarretará para o mesmo em sua desclassificação, além da penalidade de não poder competir em outros campeonatos organizados pela ACSP ou quaisquer outras entidades responsáveis pelo esporte por um prazo de até 365 dias (um ano).

9.5 – Das penalidades da interferência:

A – Se a maioria dos juízes (Dois de Três juízes) registrar uma interferência, então esta onda será computada como zero. Nesta situação o competidor ainda perderá a sua maior nota, o total deste competidor passa ser a soma das próximas duas maiores notas de cada juiz. Caso ele tenha somente esta onda da interferência não será somada nenhuma onda. Será utilizado um triângulo sobre a onda na qual o bodysurfer cometeu interferência. Em caso de interferência de remada, o triângulo deverá ficar entre os dois quadros, entre a nota dada à última onda surfada e a seguinte. Deverá haver uma seta indicando em quem e em que onda o bodysurfer cometeu a interferência.
Exemplo:

Juiz 1 – Notas 9 / 5 / 6 / 1 / 9 / 5 / 10
A nota 10 foi a interferência (Esta nota não será computada)
Sua próxima nota maior nota é 9 (O competidor perde esta nota por ser a sua maior nota)
Duas melhores notas 9 e 6
Total do Juiz 1 = 15 pontos

Juiz 2 – Notas 8 / 6 / 5 / 2 / 8 / 4 / 9
A nota 9 foi a interferência (Esta nota não será computada)
Sua próxima nota maior nota é 8 (O competidor perde esta nota por ser a sua maior nota)
Duas melhores notas 8 e 6
Total do Juiz 2 = 14 pontos 

Juiz 3 – Notas 8 / 6 / 6 / 2 / 7 / 4 / 10
A -nota 10 foi à interferência (Esta nota não será computada)
Observação: Mesmo que este juiz não tenha indicado como interferência os outros 2 juízes indicaram (mais de 50%), então o competidor perderá esta nota.
Sua próxima nota maior nota é 8 (O competidor perde esta nota por ser a sua maior nota) Duas melhores notas 7 e 6
Total do Juiz 3 = 13 pontos
Total da nota do competidor = 42 pontos

B – O Head Judge poderá ser incluído para determinar uma interferência. Nesse caso, mesmo que apenas dois juízes marquem a infração, ela será considerada.

C – O bodysurfer que sofrer a interferência terá a permissão de surfar mais uma onda, além das 10 (ou 15), dentro do tempo normal da bateria. A exceção é um caso de interferência dupla, onde nenhum dos dois recebe a onda adicional. Uma onda extra também será dada ao bodysurfer que for interferido por fotógrafos, seguranças ou por um banhista qualquer.

D – Em torneios onde a comissão técnica ache necessária, será permitida a presença de um “caddie” (ajudante) que só poderá acompanhar os atletas, mas este ajudante não poderá surfar nenhuma onda ou atrapalhar um outro competidor, ou receberá uma interferência para o atleta que ele estiver ajudando.

10- Interferência

10.1 – A interferência será assinalada dependendo do posicionamento de cada competidor e das condições do mar.

  • Competidor que tem preferência.
  • Competidor que está praticando ou sujeito a praticar interferência.

10.2POINT BREK (ponto de quebra)

  • Terá preferência da onda o competidor que estiver na parte mais crítica da onda.

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  • Se ao dropar, B estará praticando interferência.

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Caso o competidor que não estiver com a preferência, quebrar a onda remando, mesmo que esta esteja fechada, ou demonstrando qualquer intenção de quebrá-la, estará cometendo uma interferência de remada.

10.3INTERFERÊNCIAS POR REMADA

Um bodysurfer que estiver na parte de dentro do pico da onda, não poderá ser atrapalhado por outro, que esteja remando para a mesma onda. A interferência por remada poderá ser indicada no caso de:

  • Quando a espuma feita pelo bodysurfer ofensor, atrapalhar a trajetória ou a realização de manobras do bodysurfer que tem a posse da onda.
  • Quando o bodysurfer que tem a posse da onda for tocado pela espuma, feita pelo outro, ou realizando manobras sobre ela.
  • O bodysurfer que for julgado sem direito de passagem deverá receber interferência pela remada mesmo que o outro não pegue a onda.

Observação: Caso o bodysurfer que tem a posse da onda NÃO seja atrapalhado pela espuma (não mude a sua trajetória, não seja tocado pela espuma ou não manobre sobre ela), NÃO será computada a interferência por remada.

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Neste caso será assinalada a interferência, se o competidor tiver condições de alcançar a parede da onda.

10.4 – UM PICO

Onde houver um pico bem definido, com esquerdas e direitas disponíveis, o bodysurfer que tiver mais próximo do pico da onda terá direito incondicional de surfa-la, durante toda a extensão na direção que escolher (cavando para a direita ou à esquerda). Um segundo bodysurfer poderá ir à direção oposta da mesma onda sem cometer interferência, desde que não interfira o primeiro, que tenha estabelecido direito de surfa-la (ou seja, não poderá atravessar a trajetória do 1º bodysurfer para ganhar o lado oposto da onda).

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O Bodysurfer ofensor cruzando a trajetória do que tem direito de surfa-la, sujeito assim a praticar interferência.

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Caso haja choque, há a possibilidade de interferência dupla.

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10.5 – MÚLTIPLOS PICOS AO ACASO

Nesta condição, a posse da onda poderá variar de acordo com a natureza individual de cada onda.

1. Com um pico, um bodysurfer poderá ir a qualquer direção, conforme definido anteriormente.

2. Com dois picos, existirão casos em que a ondulação terá dois picos separados, definidos, que se encontrem eventualmente. Embora, dois bodysurfers tenham posse de seus picos respectivamente, o primeiro a deter a posse da onda será considerado como tendo a posse da onda e, o segundo, deverá dar passagem, saindo da onda.

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*** Quem dropar primeiro terá posse.

3. Se dois bodysurfers droparem ao mesmo tempo em dois picos separados e se encontrem eventualmente, então:

A. Se ambos derem passagem retornando ou saindo da onda, não haverá qualquer interferência.

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B. Se colidirem e no momento for detectado a intenção de colisão de apenas um dos competidores a interferência será dada ao bodysurfer agressor.

C. Se colidirem cruzarem-se ou atrapalharem-se mutuamente, os juízes darão interferência dupla.

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** Não é permitido o cruzamento em hipótese alguma, se determinarem á posse ao mesmo tempo a interferência é dupla, se um determinar primeiro, a interferência será dada ao outro. (na dúvida dê passagem).

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Dropou primeiro

Se determinarem a posse ao mesmo tempo e houver colisão, interferência será dupla.

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D. Se um bodysurfer sair da onda sem ser forçado a fazê-lo, então neste caso, o outro competidor poderá continuando surfando a onda normalmente.

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10.6 – Movimento (Snaking) – Falsa posse da onda)

O bodysurfer que estiver com a posse da onda já estabelecida, terá direito de surfa-la durante a sua extensão, mesmo que o outro utilize a ESPUMA e suba atrás deste. Os juízes não penalizarão o bodysurfer que estiver com a posse, mesmo que ele esteja na frente.

1. Direito de surfar estabelecido.

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2. Movimento (Snaking) – Sem interferência
Se um segundo bodysurfer, não estiver atrapalhando o que detém a pose, então os juízes poderão optar por não penalizar, marcando os pontos para ambos os competidores.

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3. Movimento (Snaking) com penalidades.
Se, na opinião dos juízes, o segundo atleta tiver interferindo no que tenha posse da onda, fazendo com que o mesmo saia da onda ou a perca, então a interferência será dada ao segundo bodysurfer, embora o mesmo esteja mais próximo do pico.

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10.7 – Sem Pico (pequenas condições e condições storm)

Devido às condições do mar, torna-se praticamente impossível aos juízes determinarem que tenha a posse da onda. Dessa forma, em alguns casos, dois bodysurfer poderão ir à mesma direção, se e somente se:

1. O bodysurfer que estiver na frente, decidir ir na mesma direção do seu oponente, poderá dropar antes ou ao mesmo tempo do atleta que estiver atrás, mas nunca depois.
2. Deverá haver uma seção de espuma separando os dois competidores quando forem pegar a onda.

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3. O bodysurfer que estiver na frente não terá interferido no que está atrás, caso este não passe do ponto original, onde aquele que estava na frente iniciou a surfa-la. Se o atleta que estiver atrás passar este ponto, aquele que estiver na frente deverá sair da onda imediatamente, ou cometerá interferência.

kpaloa brasileiro bodysurf regulamento imagem 22CASOS EXTREMOS

Em qualquer condição de mar (Point break, um pico, múltiplos picos e sem pico), em que a onda se apresente totalmente emparedada com seu lip projetando-se ao mesmo tempo, mesmo que o competidor da frente tenha dropado depois. Esta possibilidade se dará ao fato e apenas se houver uma grande distância entre os dois atletas e, estando bem claro, que o competidor de trás não poderá de forma alguma atingir o ponto de drop do competidor da frente.

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O competidor que está na frente estará cometendo uma interferência, caso atinja o ponto de drop.

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Se o competidor que está atrás atingir o ponto de drop quando a onda estiver totalmente fechada, não será interferência.

Se adiante esta ondulação der condições para ser surfada (por causa de um banco ou uma vala), o competidor que estiver atrás terá posse da onda.

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10.8 – Critérios do direito de passagem

 Os critérios de passagem para cada situação possível serão determinados e tornados conhecidos a todos os competidores anteriormente ao início da competição de cada dia, (no caso de um mar com ondas de somente uma direção, um point) ou ainda, uma bateria antes da mudança de critério, caso variem as condições do mar.

COLISÕES DE REMADA

No caso em que dois competidores estiverem remando para a mesma onda;

  • É de responsabilidade do juiz determinar qual atleta está na parte de dentro da onda baseado na direção da onda (direita ou esquerda). Se quando a onda começar a quebrar não houver uma direção definida da mesma, o direito de passagem será para o bodysurfer que primeiro determinar a posse da onda na direção que escolher.
  • Se em qualquer momento houver contato entre dois competidores, surfando ou remando, deverá haver interferência para um ou ambos.
  • O bodysurfer que for julgado sem direito de passagem deverá receber interferência pela remada mesmo que o outro não pegue a onda.
  • Nos casos onde as ondas tenham duas ou mais sessões separadas e distintas por causa de um canal ou uma boca entre elas, os dois bodysurfer podem surfar na mesma direção oposta, mas caso a onda assuma a mesma formação, então o bodysurfer que o primeiro determinar a posse da onda terá preferência e o outro competidor terá que dar passagem.

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Dropou primeiro

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Tem que dar passagem

 

Dropou primeiro

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Sujeito a praticar
Movimento (Snaking)

Só será assinalada a interferência, se o competidor tiver condições de atingir a parede da onda.

O competidor que for disputar uma onda, com o outro melhor posicionado, só terá direito à onda se passar entre o horizonte e o competidor, como se fosse uma boia.

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*** Só será assinalada interferência se o competidor que estiver remando para a onda não tiver condições de dropála.

11- Das Baterias

11.1 – Todos os competidores serão instruídos antes de entrar no mar, todas as perguntas serão respondidas nesta hora;

11.2 – Nas baterias de quatro (4) bodysurfers, dois (2) competidores (50%) avançam para a fase seguinte. Nas baterias de três (3) bodysurfers, dois (2) competidores (66%) avançam para a fase seguinte.

Nas baterias de dois (2) ou um (1) competidores onde esta quantidade de competidores é devido a “WO”, é necessário que o competidor ou competidores entrem na água e dropem uma (1) onda cada, sendo todos classificados para a próxima fase.

Nas baterias de dois (2) bodysurfers, ou seja homem a homem, em casos previamente informado pelo diretor de prova, um (1) competidor (50%) avança para a fase seguinte.

11.3 – Deverão estar prontos para entrar na água pelo menos dez (10) minutos antes do término da bateria anterior (que estiver dentro da água);

11.4 – Em cada bateria, serão computadas de dez a quinze (10 a 15) primeiras ondas de cada competidor, sendo incluídas no somatório, apenas ás três (03) melhores ondas da bateria;

11.5 – Cada bateria terá entre dez (10) e vinte (20) minutos, dependendo das condições de mar existentes. O tempo determinado para as baterias poderá ser alterado pelo Diretor da Prova, caso sejam muito grandes as dificuldades encontradas pelos competidores para vencer a rebentação. A bateria não poderá ter seu tempo estendido, uma vez começado a bateria;

11.6 – As baterias deverão ter seu tempo marcado através de um cronômetro eletrônico e nunca por um relógio analógico;

11.7 – O sistema de orientação para os competidores dentro da água será o seguinte:

A – Início de bateria – Um toque da corneta, informação pelo microfone do som e /ou uma bandeira verde hasteada.

B – Aviso de 5 minutos – Dois toques de corneta, informação pelo microfone do som e /ou uma bandeira amarela hasteada.

C – Término da bateria – O locutor deverá fazer uma contagem regressiva aos cinco segundos do final da bateria. Ao atingir “zero” a mesma encerrar-se-á imediatamente, a placa amarela será abaixada e não deverá aparecer nenhuma placa. O final da bateria ocorrerá no inicio do sinal da sirene;

11.8 – As baterias começarão depois que todos os competidores tiverem atravessado a linha de rebentação. Caso algum atleta não consiga vencer a rebentação o Diretor da Prova ou o Head Judge poderão autorizar o inicio da bateria até o limite de 5 minutos. Ao término do tempo da bateria ou caso terminem as ondas por parte do competidor, os mesmos deverão sair imediatamente do mar;

11.9 – Ao final da bateria, o bodysurfer deverá estar claramente com a posse da onda, para que a onda seja contada;

11.10 – Sob nenhuma circunstância haverá prorrogação de tempo, uma vez iniciada a bateria. Se a mesma for interrompida por qualquer razão, esta deverá iniciar-se no tempo exato em que foi interrompida até o final préestabelecido. Exceção será possível se a bateria, ao ser interrompida, estiver sem vantagem para nenhum dos competidores, e pela condição do mar, tornar-se impossível manter-se a mesma escala de notas;

11.11 – O Diretor de Prova é a única pessoa que poderá dar informações oficiais sobre horários e formação das baterias. Se por acaso alguém, que não ele, passar informações erradas que causem a perda de uma bateria a algum atleta, não será responsabilidade do evento e nem da ACSP ou qualquer outra entidade responsável pelo esporte, ficando o atleta sem condições de protestar;

11.12 – No caso da ausência de um competidor no Evento Principal, após o mesmo já ter sido iniciado, a reclassificação não ocorrerá e a bateria será disputada apenas por três bodysurfers. O atleta ausente terá direito à sua premiação, se for o caso, e aos pontos relativos à sua colocação desde que tenha uma justificativa plausível. O atleta pré-classificado que não comparecer à sua bateria, só terá direito à premiação e aos pontos que fizer jus, caso faça o “check in” com o Beach Marshall antes da bateria e que também tenha uma justificativa convincente para o não comparecimento;

11.13 – Caso um atleta perca por “WO”. e tenha um motivo justificável, o mesmo poderá retornar ao evento pagando outra inscrição. Isto só poderá acontecer exclusivamente durante a 1a fase. Um atleta que tenha competido e perdido a sua bateria na 1a fase não poderá usufruir deste direito em hipótese alguma;

11.14 – Um atleta pré-classificado que perder a sua bateria, não poderá jamais entrar na lista de alternantes;

11.15 – Poderemos ter repescagem caso a organização do evento assim decida, podendo ocorrer em todas as fazes do evento e até o limite de cinquenta por cento (50%) dos eliminados em cada fase.

11.16 – Caso seja liberada, por parte da comissão técnica, a entrada dos competidores antes do termino da bateria anterior, os competidores deverão entrar no mar e aguardar o termino da bateria anterior e início de sua bateria.  O competidor deverá ter atenção a instrução da comissão técnica de qual lado deverá ficar na água.

Não será permitido ao competidor que está na água dropar qualquer onda enquanto estiver nesta situação entre baterias, podendo somente dropar ondas após o início de sua bateria. Poderá a critério da comissão técnica caso o competidor drope qualquer onda entre a bateria anterior e início da sua, ser eliminado da competição.

12- Do Pessoal Técnico

12.1 Coordenador de Prova: Para o controle da prova conforme decidido pelos produtores e patrocinadores do evento; para a preparação da forma e esquema do evento e para assegurar que todos estejam contribuindo para o mesmo, procedendo às tarefas designadas. Reporta-se diretamente aos patrocinadores da prova e vincula-se ao Diretor de produção da ACSP.

12.2 Diretor de Prova: Para assegurar o aspecto técnico dos eventos processados em planejamento e de aspectos de segurança de prova de acordo com as regras e no sentido em que o pessoal não esteja procedendo a quaisquer erros. Trabalha em conjunto com o Diretor Técnico ou representante da ACSP.

12.3 Assessoria de imprensa: Para uso das informações recolhidas no local, juntamente com as informações providenciadas pelo Diretor de Comunicações da ACSP para criar, tanto quanto possível, as matérias de interesse geral para a mídia. Para seguir como elemento de ligação entre a Diretoria do Evento e suas decisões e a mídia presente. Para coletar material para os boletins da ACSP e para orientar a imprensa sobre os diversos aspectos da competição. 

12.4 Locutor Chefe:  Sua tarefa é levar as informações do evento aos espectadores em forma de entretenimento e instrução, recebendo do locutor assistente informações sobre o surf, biografia e marcação computadorizada de pontos. Reporta-se ao Coordenador de Prova e ao Diretor de Prova, trabalhando com o Representante da ACSP para informações sobre o campeonato.

12.5 Head Judge: Para reunir uma equipe de juízes locais de qualificação e para orientação destes juízes e para operação no terminal de computação, se for o caso, do juiz chefe ACSP, não podendo sobrepor-se à decisão do corpo de jurados com referência à interferência e prioridade, salvo se a maioria dos juízes não tiver visto o incidente. Reporta-se ao Diretor de Provas, Diretor Técnico e Juízes oficiais da ACSP.

12.6 Spotter: Para auxiliar o quadro de juízes e o juiz chefe na chamada de ondas. Reporta-se ao Head Judge.

12.7 Corpo de Juízes Oficiais: Os juízes da ACSP ou qualquer outra entidade responsável pelo esporte, coordenados pelo Head Judge oficial que estabelece as interpretações tanto das regras de interferência quanto dos critérios de julgamento. Proporciona uma uniformidade na tomada de decisões de evento a evento e no caso de controvérsias quanto às regras. O Head Judge oficial e um outro juiz nomeado podem atuar como referência no evento. Os juízes oficiais reportam-se ao Head Judge e ao Diretor Técnico da ACSP.

12.8 Corpo de Juízes Locais:  Selecionado pelo Head Judge como os melhores talentos locais para inclusão no corpo de juízes oficiais. Reporta-se ao Head Judge e ao Diretor Técnico da ACSP e recebe assistência dos juízes oficiais.

12.9 Oficial de Praia: Assegura que todos os competidores sejam notificados quanto às suas baterias, tenham suas cores de camisetas confirmadas e sejam informados sobre as regras da prova. Uma forma simples de assegurar que os bodysurfers sejam orientados com todas as regras é proporcionar ao oficial de praia um cartão detalhando as informações a seguir, que o mesmo, então, utilizará em suas orientações: tempo de bateria, número de ondas para a marcação de pontos, número máximo de ondas, descrição das cores das bandeiras e toques de sirene. Mostrar os diagramas de interferência, quando se deve remar ao outside e onde aguardar para o início de bateria. Reporta-se ao Diretor de Prova e recebe instruções quanto aos critérios e normas de arbitragem do Diretor Técnico da ACSP ou representante.

12.10 O responsável pelo Cronômetro: Para a operação do cronômetro, de acordo com o esquema de tempo estabelecido pelo Head Judge em conjunto com Diretor de Prova. Reporta-se ao Diretor de Prova. 

12.11 Equipe de Praia: Para ajudar e preparar o local do evento e para colocação diária da boia de prioridade e das boias promocionais do evento. Reporta-se ao Diretor de Provas para ajustes e ao Coordenador de Prova para os aspectos promocionais.

12.12 Segurança: Para manter a área de competição e as áreas oficiais livres da entrada de pessoas não autorizadas e espectadores e para manter seguro o local. Reporta-se ao Diretor de Prova.

12.13 Beach Marshall: Para executar o check-in dos atletas antes da entrada na água, fornecendo lycras, tocas ou o que for necessário, trabalha em conjunto com o Oficial de Praia. Reporta-se ao Diretor de Prova.

Observação: Fica sob a responsabilidade da Equipe Técnica / Diretoria da ACSP ou associação local que organize o evento a determinação de toda a equipe técnica, devendo ficar CLARO o nome de todos os responsáveis pela estrutura técnica mínima para a realização do evento. Será permitida a acumulação de funções devendo estar determinado o nome das respectivas pessoas e seus cargos antes do inicio do evento. Às funções que não tiverem responsáveis descritos estará automaticamente designado o organizador do evento o responsável pela função.

13- Códigos de Disciplinas dos Eventos

Foram determinadas ações disciplinares para as diversas situações e outras que serão criadas à medida que surjam casos específicos.

13.1 – Todos os surfistas deverão liberar a área de competição antes do início da primeira bateria do dia, assim que solicitados para isso, ou haverá uma multa no valor de R$ 100,00 podendo até ocorrer desclassificação do atleta reincidente ou suspensão por uma etapa, dependendo da gravidade do caso.

13.2 – Todo surfista que venha a causar danos ou destruição intencional, danos à propriedade alheia ou danos à imagem do surfe, será apresentado perante o Conselho da ACSP, quando serão então determinadas às penalidades que podem ir de uma multa de R$ 100,00 a R$ 2.000,00 e até a desclassificação e perda dos pontos no ranking da ACSP.

13.3 – As penalidades aos infratores serão determinadas pelo Diretor Técnico da ACSP em consulta ao Presidente da ACSP ou representante presente e ao Head Judge (da ACSP ou da Associação Local Filiada) e serão baseadas conforme a escala a seguir. O competidor terá direito de apelação da decisão, desde que esta seja feita por escrito e dentro de um prazo de 24 horas após a formalização da penalidade a ser imposta ao atleta, pela entidade. Esta apelação será julgada pelo Conselho Executivo em uma reunião extraordinária. Serão considerados infratores:

• Atletas
• Patrocinadores
• Técnicos
• Organizadores
• Membros do Staff
• Pessoas envolvidas diretamente nos Eventos
• Imprensa

13.4 – Camisetas de Competição – Todos os atletas devem comparecer pessoalmente ao Beach Marshall, para retirar a camiseta de competição e deverão vesti-la no local, só retirando na área do evento, ao retornar de sua bateria e entregando-a diretamente ao Beach Marshall. O atleta não deverá em hipótese alguma, retirar a camiseta do corpo no trajeto bateria-palanque ou receberá uma multa no valor de R$ 100,00.

14 – Infrações para as penalidades:

14.1 – Multas

  • Agressão física ou verbal aos juízes ou membros do staff: de R$ 100,00 a R$ 500,00 + suspensão automática de 6 a 12 meses
  • Gestos de insultos aos Juízes ou membros do Staff: de R$ 100,00 a R$ 200,00
  • Ofensas verbais aos juízes ou superiores: de R$ 100,00 a R$ 200,00
  • Rasgar ou rasurar papeletas técnicas: R$ 100,00
  • Ofensas verbais na área do evento: de R$ 100,00 a R$ 200,00
  • Ofensas verbais aos membros do staff: de R$ 100,00 a R$ 200,00
  • Danos à propriedade do patrocinador: de R$ 100,00 a R$ 200,00 + custos
  • Danos à imagem do surfe por indisciplina no local do evento, hotéis, restaurantes, etc.: R$ 300,00 a R$ 2.000,00 + suspensão.
  • Surfar na área de competição: de R$ 100,00 a R$ 200,00 por onda surfada + suspensão automática de 6 a 12 meses.
  • Ofensas à imprensa: de R$ 100,00 a R$ 200,00
  • Agressão à imprensa: suspensão automática de 6 a 12 meses + multa de R$ 100,00 a R$ 500,00
  • Não atender à imprensa quando solicitado: de R$ 100,00 a R$ 200,00
  • Juízes que não apresentam boa conduta: de R$ 100,00 a R$ 200,00 + advertência e /ou suspensão em caso de reincidência.
  • Juízes que não cumprem revezamentos: R$ 100,00 + advertência e /ou suspensão em caso de reincidência.

14.2 – Os competidores que forem multados por qualquer motivo só poderão participar dos eventos seguintes mediante o pagamento da multa estabelecida pela entidade.

14.3 – As reclamações exacerbadas de pessoas ligadas diretamente a algum atleta (exemplos: técnicos, patrocinadores, familiares, etc…) poderão acarretar em multa ou outras penalidades ao atleta envolvido

Regulamento usado pela ACSP – Associação Carioca de Surf de Peito nos eventos realizados pela mesma desde o ano de 1993, data em que foi fundada.

Baseado em regulamentos de Surf e Bodyboard existentes e adaptados ao Bodysurf e Handsurf do Brasil.

Nestes 26 anos desde a sua fundação o regulamento vem sendo alterado anualmente com as ideias enviadas ou propostas por competidores.  É claro que tudo passa por uma comissão técnica e também dentro do possível se adaptando a realidade atual do Bodysurf (Surf de Peito) e Handsurf.

Conforme descrito no rodapé do regulamento estamos no 25º ano de regulamento e 3ª atualização neste ano é o que significa a versão 26.2, cuja a última atualização foi na data de 30/04/2019.

Regulamento elaborado pela comissão técnica da ACSP
Marcos Vitório Rabello (Presidente da ACSP)
Cláudio Ferreira Xavier (Diretor Técnico ACSP)
Ricky de Souza (Diretor de Marketing ACSP)
Sergio Lancellotte (Diretor Social ACSP)

Na elaboração do regulamento tivemos a colaboração dos competidores abaixo:
Rodrigo Soares
Rodrigo Bruno
Aberto Mariano (HandSurf Alagoano)

Colaboração geral:
Augusto Conti – Kpaloa

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Team Kpaloa

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