Engenheiro de produção, professor de Educação Física, instrutor de salvamento no mar pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e autor de nove livros sobre autonomia na zona de arrebentação. Esse é Bruno Castello da Costa, o fundador do Rio Surf Survive, um preparatório para esportes marítimos que surgiu de uma forma curiosa.
Na primeira vez em que Bruno entrou na água com uma turma de escolinha de surfe percebeu que a segurança daquelas pessoas ficava completamente à mercê dos professores e estagiários, e que por sinal esses alunos não tinham a menor noção do perigo que estavam correndo.
Diante disso e com a experiente bagagem que já carregava consigo, Bruno decidiu mudar essa situação com a criação do Rio Surf Survive, cuja proposta principal é fazer com que o aluno se habitue à arrebentação de uma forma simples, gradativa e prazerosa, contemplando a natureza e estudando os seus elementos in loco.
Infelizmente, o afogamento figura entre as principais causas de morte em crianças e adultos jovens no nosso Brasil. De acordo com o boletim epidemiológico emitido em 2019 pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), diariamente 16 brasileiros morrem afogados. Daí a importância em conhecer os riscos, respeitar os próprios limites e buscar formas de “lidar” com o meio líquido, incluindo o mar.
As aulas do Rio Surf Survive na Barra da Tijuca inicialmente focam no aspecto psicológico do indivíduo para depois então equilibrar a proporção de trabalho mental / físico. “Ao invés de focar em ensinar técnicas motoras de flutuação como o palmateio e pernada “egg beater” para as pessoas que não conseguem flutuar na primeira aula, eu olho nos seus olhos e procuro acalmá-las.”, afirma o professor Bruno.
E uma coisa é ter experiência com o mar, outra é ter intimidade com o mar. Por isso, o professor Bruno prepara alunos do curso de salvamento marítimo do CBMERJ para colocarem à prova suas vidas, além de preparar surfistas que viajam em busca das melhores ondas e pessoas que desejam continuar expandindo sua autonomia em dias de mares maiores e condições adversas também (chuva, frio, mar mexido, ondas fechando, etc.).
O processo de ensino no Rio Surf Survive gira em torno de uma sequência cíclica e incremental de 6 passos: flutuar, esquivar, respirar, defender, localizar, retornar. Seguir os 6 passos fará com que a pessoa consiga sair de um inesperado perrengue na arrebentação, tomando o controle da situação e retornando à areia seca da praia sem necessitar de equipamentos ou de ajuda (física, tática ou motivacional) de uma outra pessoa.
No mais, o Rio Surf Survive é onde você aprende a se defender em uma situação difícil na arrebentação, usando o mínimo de esforço possível. Para isso, é preciso utilizar ao máximo a força do mar em favor de si. Por fim, o professor Bruno ressalta que “o pé de pato é um acessório que cumpre papel fundamental no processo de ambientação à arrebentação e por isso é gratificante ter a Kpaloa como nossa parceria”.
A Kpaloa é uma indústria brasileira especializada na fabricação de nadadeiras de alta performance para atividades aquáticas. Contamos com a nossa Kpaloa Divisão Resgate, com foco em nadadeiras confortáveis, potentes, resistentes e confiáveis para a equipagem de guarda-vidas. Hoje as nossas nadadeiras estão presentes nos principais grupamentos de bombeiros do país, e nos orgulhamos muito disso!
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