Em setembro de 2018, na praia do Arpoador, iniciava-se um projeto social muito importante. Idealizado por Maíra Pita e Rian Maia, o “Elas No Mar Social” recebeu esse nome devido o Instagram pessoal de Maíra, onde compartilhava sua rotina de prática de esportes no mar com sua filha. Posteriormente, o projeto migrou para o Posto 6 em Copacabana pela fato das condições do mar serem mais favoráveis à prática de natação e stand up paddle.
Mas por qual razão o Elas No Mar Social teria surgido? Psicóloga com especialização em facilitação de grupos reflexivos, Maíra recorda que sempre trabalhou em projetos sociais. E como aprendeu a nadar há apenas 5 anos, notou que as atividades no mar despontavam como facilitadoras de um processo de crescimento que ia muito além do esporte. Como o acesso de meninas de comunidades a esse estilo de vida no mar é muito restrito por ser elitizado, surgiu então o desejo de unir a psicologia ao esporte.
Atualmente o projeto acontece uma vez por semana e a seleção das alunas é realizada a partir de um convênio com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, em uma escola próxima às comunidades do entorno do Posto 6. De acordo com Maíra, “o projeto busca priorizar meninas em situação de fragilidade social ou que tenham histórico de violência, como forma de resgatar as mesmas dessa realidade tão difícil. Nós também damos suporte emocional às meninas e às famílias com atendimentos individuais e familiares.”.
A aulas funcionam da seguinte forma: a primeira parte do encontro é destinada à prática de atividades físicas como corrida e exercícios funcionais para aquecimento, natação, stand up paddle. A segunda parte é para o lanche, oferecido por um dos parceiros do projeto, seguido do Grupo Reflexivo (GR). No GR há um acordo de convivência e um levantamento temático, ambos construídos coletivamente ao início de cada ciclo. Os temas escolhidos pela maioria são abordados nos grupos, onde refletimos sobre um tema a cada encontro.
Por fim, a parceria com a Kpaloa surgiu pela necessidade de segurança das meninas no mar. Maíra revela que aprendeu a nadar com as nadadeiras da Kpaloa e logo descobriu a segurança e agilidade proporcionadas por elas. E adiciona que foi “uma grande alegria a doação de nadadeiras da Kpaloa. Além da equipe ganhar segurança na água, as meninas podem ter a prática da natação turbinada pelas nadadeiras e elas amam isso.”.
A Kpaloa se orgulha em poder colaborar com projetos transformadores da realidade como o Elas No Mar Social e que fazem a diferença na vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social!
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Artigo por Letícia Parada