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Reerguendo o bodyboarding: Paola Simão e a criação da GPS Bodyboard School

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Paola Simão, atleta profissional de bodyboarding e integrante do time Kpaloa, realizou um grande sonho! Após um bom tempo pensando em como transformar o cenário brasileiro do bodyboarding, a niteroiense se jogou em um novo projeto e chegou com tudo!

Como surgiu a GPS Bodyboard School?

Há anos eu vinha um projeto em minha mente, de fazer algo em prol do esporte e conseguir retribuir de alguma forma tudo o que me foi proporcionado. Já havia pensado em diversas coisas, muitos sonhos. Mas foi quando meu amigo bodyboarder niteroiense Gugu Barcellos, me convidou para juntos concretizarmos uma escola de bodyboarding. O objetivo é ajudar a construir as futuras categorias de base e perpetuar esse esporte que é tão lindo e vitorioso. E o mais importante: ajudar na formação, no caráter e no estilo de vida das crianças, dos jovens ou de qualquer pessoa que faça parte dessa família.

Existe algum critério para se tornar aluno? E quais os dias e horários que ocorrem as aulas?

Não existem critérios, mas é necessário ter noção de natação, uma vez que é essencial saber nadar para surfar em segurança. As aulas acontecem aos sábados, na praia de Piratininga (lado direito), no Rio de Janeiro, das 7h30 às 9h30.

O que vocês gostam de trabalhar nas aulas?

As aulas têm foco em transmitir conhecimento geral sobre as técnicas do bodyboarding, equipamentos e também sobre as condições do mar e suas influências naturais (como vento, direção de ondulação, tamanho, tipos de bancadas, corrente de retorno, regras de segurança).

Qual o impacto da escola no cenário atual do bodyboarding?

Acredito que estamos ajudando a incentivar mais praticantes e, consequentemente, despertando possibilidades de atletas ou professores de Educação Física abrirem mais escolas de bodyboarding pelo Brasil. Sempre que viajo, observo a quantidade de praticantes e o potencial que o bodyboarding brasileiro tem para se desenvolver ainda mais.

De alguma forma a GPS Bodyboard School pode incentivar meninas a praticarem o bodyboarding, uma vez que esse esporte precisa de renovação urgente?

Com certeza, a escola está ali com esse intuito também. Porque as meninas não querem praticar sozinhas, muitas vezes sentem vergonha de iniciar e ali na escola encontram um lugar de segurança e ao mesmo tempo mais descontraído.

Comenta um pouco da influência do bodyboarding em sua vida.

Eu peguei a geração do esporte quando o mesmo estava em declínio se comparado a época de ouro que viveu por muito tempo. Há anos me dedico ao bodyboarding e acho que se não fizesse algo para manter sua chama acesa, para tentar resgatar sua essência, eu iria sempre me questionar se poderia ter feito mais. Então eu só tenho a agradecer por tudo que conquistei, lugares incríveis que morei e visitei, bem como pessoas que jamais esquecerei e a alegria que o esporte contribui em minha vida.

Você é atleta da Kpaloa há muitos anos. O que falar sobre ter a Kpaloa como parceria na GPS Bodyboard School?

Fico feliz de fazer parte da família Kpaloa há tanto tempo. E é maravilhoso poder oferecer um material de qualidade para os alunos, como é o caso das nadadeiras da Kpaloa. Isso com certeza faz toda diferença na evolução de cada um e é muito gratificante!

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Team Kpaloa

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