Em nome da valorização da prática esportiva, da vida saudável e de um futuro melhor para as novas gerações, a organização não governamental Instituto de Esportes investe no ensino da natação, atendendo crianças em condições de vulnerabilidade social. O Projeto Nadando na Frente completou 16 anos este ano e já atendeu aproximadamente 7.500 crianças gratuitamente, tendo reconhecimento nacional pelos excelentes serviços prestados. Esta semana conversamos com Edmilson Dezordo, coordenador geral do Projeto Nadando na Frente, que atualmente é o maior programa social de natação do Brasil.
Os últimos anos foram bem difíceis para todos, principalmente para aqueles em situação de vulnerabilidade social. Nesse sentido, qual foi o impacto da pandemia na rotina dos alunos do Projeto?
Tivemos que paralisar nossas aulas presenciais por quase um ano e meio, mas a alternativa encontrada foi a realização de atividades online com as crianças. Foi um período muito difícil, pois a maioria das famílias não tinham e ainda não têm acesso aos dispositivos tecnológicos, no caso celular e computador.
E como as crianças têm se mostrado com o retorno das atividades? Como foi receber todos após uma pausa forçada e tão longa?
O retorno foi um momento muito aguardado por todos. Se existe algo inquestionável é a importância do esporte na vida do ser humano.. A ciência comprovou que a prática de exercícios físicos, de forma regular e moderada, fortalece o sistema imunológico e ajuda a evitar o desenvolvimento de comorbidades. Entretanto, é claro que esse retorno dos alunos aconteceu lentamente e até hoje temos cumprido os protocolos de combate à COVID-19, conforme as determinações de cada cidade em que atendemos as crianças. E felizmente já estamos atendendo quase a mesma quantidade de alunos que tínhamos no período pré pandemia.
Falando em atendimento conforme cada cidade, conta mais detalhes sobre a expansão do Nadando na Frente. Quantos pólos o Projeto possui atualmente?
Hoje o Projeto é Nacional e estamos atendendo em 4 pólos em Ribeirão Preto (SP), Orlândia (SP), Pirassununga (SP), Maringá (PR), Umuarama (PR), Cianorte (PR) e Guaira (PR). Em Fortaleza (CE) também temos um pólo e vamos abrir mais um que irá atender 100 crianças. Já estamos em São Luís (MA) e em breve abriremos um pólo em Limeira (SP) e outro na cidade de São Paulo.
E como se dá essa ampliação do Projeto?
Somos procurados diariamente por professores de natação que gostariam de ver o Nadando na Frente em outras cidades. Nesse processo, temos que avaliar as condições que são necessárias para a implementação do pólo e assim vamos seguindo para atender mais crianças. O grande ponto é que o nosso país ainda é muito carente na oferta de programas de esportes para crianças em todas as regiões.
Somando todos os pólos, hoje vocês atendem quantas crianças? Em relação às atividades, são ofertadas as mesmas em todas as cidades?
Atualmente estamos atendendo mais de 600 crianças. Como cada cidade tem suas especificidades, existem ações que são realizadas em todos os pólos, outras não são. Então cada gestor tem sua maneira própria de coordenar e, portanto, pode complementar o ensino da natação com outras atividades que enriquecem a experiência das crianças.
E qual a importância da Kpaloa para o Nadando na Frente?
A Kpaloa é uma grande apoiadora do Projeto Nadando na Frente e isso faz muita diferença no dia a dia das crianças, pois elas nadam com um produto de alta qualidade e consegue atingir melhores resultados. Nesse sentido, a Kpaloa contribui voluntariamente com a entidade e juntamente com outros apoiadores, ajudando a minimizar a desigualdade que enfrentamos. No meu ponto de vista, mais que aumentar a exposição e o alcance da marca, o investimento em Projetos como o Nadando na Frente possibilita a conquista de ótimos resultados para a empresa. Assim como também tende a gerar uma identificação por parte do consumidor, que na hora de adquirir o produto tem conhecimento de que a empresa é uma empresa solidária. E a Kpaloa é isso!
