Na semana passada, Matheus Gonche brilhou no Parque Aquático Maria Lenk ao conquistar a vaga na Seleção Brasileira Absoluta de Natação que vai disputar o Mundial de Budapeste. Nadando abaixo do índice, Gonche fez o 5º melhor tempo da história da natação brasileira nos 100m borboleta e nos 200m borboleta. Aos 23 anos, o atleta Kpaloa vai para Hungria para nadar, além destas provas, o revezamento 4x100m medley.
Como foi o período de treinamento antes do Troféu Brasil, não só em termos de intensidade, volume, mas também sobre a parte psicológica.
Essa temporada começou bem diferente e bem desafiadora, equipe renovada, mas muito determinada. No final do ano passado fiquei bem doente, me recuperei, voltei aos treinos e no final de Janeiro peguei COVID. Com isso, precisei ficar mais uns dias parado. Quando retornei aos treinos novamente, procurei dar o melhor de mim sempre. Sabendo que eu podia conseguir conquistar a vaga do Mundial, não tinha tempo a perder.
E quais eram as suas expectativas para o Troféu Brasil? Você tinha colocado metas específicas?
Procurei não criar expectativa em cima da competição e dos tempos, apesar de saber que estava muito bem, não queria que isso fosse um peso para mim durante a competição.

Você fez o 5º melhor tempo da história da natação brasileira. Quando você olha para esse resultado, o que vem a sua mente? Quais lembranças surgem pensando em toda a sua trajetória nas piscinas?
Nunca imaginei que um dia eu chegaria a ser o 5° melhor tempo da história do Brasil, ainda mais nas 2 provas (100m e 200m borboleta). Lembro que quando era mais novo, achava que era impossível atingir certas marcas. Mas com tantos anos de treino e dedicação, para mim não foi uma surpresa, mas sim uma realização de tudo que já fiz e que venho trabalhando dia a dia.
Ano passado você se classificou para os Jogos Olímpicos e um dos pontos que você mencionou na época foi o treinamento com materiais de alta performance, como as nadadeiras da Kpaloa. De que forma as nadadeiras Kpaloa melhoram a sua performance e como você acredita que elas podem ajudar outros atletas?
Treinar com as nadadeiras da Kpaloa é sempre uma experiência incrível. Só quem convive comigo diariamente sabe como eu gosto de usar a nadadeira da Kpaloa nos treinos. Nessa competição consegui chegar com mais leveza, mais forte e mais técnico. E com certeza a Kpaloa fez parte disso, teve grande influência.
E o que é ser atleta do time Kpaloa?
Ser atleta Kpaloa é um grande orgulho para mim. Representar uma marca tão querida, tradicional, de qualidade, é uma coisa que nunca imaginei alcançar em minha vida. É uma honra saber que sou parceiro da marca, que consigo somar ao time e ver que juntos conseguimos conquistar muitas coisas.

Falando sobre a sua rede de apoio, seus pais estão sempre com você e vibraram muito com essa recente conquista. Qual a parcela de contribuição que eles têm nesses 2 índices para o Mundial de Budapeste 2022?
Meus pais sempre foram os meus maiores incentivadores. Desde muito novo investiram demais em mim, acompanhavam todas as competições, fizeram tudo o que puderam para me dar a melhor condição para que eu pudesse alcançar meus objetivos.
E o que falar dos seus companheiros de equipe e o trabalho realizado com o seu treinador?
Não tenho palavras para agradecer a todos da família SESI-SP, não só os atletas mas também toda a comissão técnica. Todos estamos muito focados, a sintonia de trabalho é incrível. Somos uma equipe que está muito unida e que está fazendo acontecer.
Hoje qual é o seu maior objetivo do ano? A cabeça já está no Mundial?
Agora com o índice em mãos, o foco é treinar duro até o Mundial. Vou ter algumas viagens antes, de competição e treino, mas com o objetivo de me preparar para Budapeste. Ainda temos um Mundial esse ano, mas que será em piscina curta (25m). Por sinal, também estou de olho nessa vaga, mas o primeiro passo é nadar bem no Mundial de Budapeste, na Hungria!