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Enfrentando grandes lendas da natação: Matheus Gonche conta sobre o Mundial de Budapeste

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Matheus Gonche, nadador olímpico da seleção brasileira e atleta do time Kpaloa, viveu uma grande experiência em Budapeste, na Hungria. Pela primeira vez na carreira, o atleta de 23 anos representou o Brasil em um Campeonato Mundial e apesar das dificuldades, fez uma ótima participação.

Budapeste foi o seu primeiro Mundial absoluto na carreira. Qual balanço você faz dessa competição de um modo geral?

Foi muito emocionante nadar com os melhores do mundo. Com certeza tive mais um sonho realizado, os resultados não foram todos os melhores que eu imaginei, mas de modo geral, eu gostei. Foram meses treinando e saio de Budapeste contente com a minha performance.

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Foto Eduardo Hiroshi

Você viveu um período de tensão momentos antes de embarcar com a Seleção Brasileira. O que passou pela sua cabeça quando testou positivo para COVID-19 e como foram os dias em que você não tinha certeza se iria para o Mundial ou não?

Foram dias difíceis, fiquei com medo de não poder realizar um sonho que era ir ao Mundial. Graças a vacina, não tive sintomas muito graves. O bom foi que na última hora o meu resultado deu negativo e pude embarcar. Eu não estava 100%, mas estava lá e fiz o melhor que eu pude.

O que você percebeu que mudou, em termos de performances dos adversários das suas provas, comparando a Olimpíada de Tóquio com o Mundial de Budapeste?

O nível está subindo bastante. O pessoal está nadando cada vez mais rápido, os recordes estão cada vez mais difíceis. Percebi que eu não estou fora dos padrões mundiais, mas quero seguir melhorando para cada vez mais conseguir resultados significativos.

E quanto a você? Quais mudanças notou no Matheus Gonche estreiando nos Jogos Olímpicos em 2021 e na versão Mundial de Budapeste 2022?

Eu achei um Matheus mais evoluído, desenvolvi uma consciência mais apurada, tendo tranquilidade para executar o que sei. Eu vim de uma preparação muito boa, a COVID-19 me prejudicou bastante, apesar disso, julgo que estou muito melhor do que estava em Tóquio.

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Das três provas que você nadou, qual foi a mais emocionante? Por quê? Dê detalhes.

Com certeza foi a prova do revezamento. Poder nadar com o pessoal do meu país não tem preço, dividir espaço com meus colegas foi muito legal.

Em relação a maneira como nadou os 100m e os 200m borboleta e o revezamento 4x100m medley, o que você pode dizer em relação a cada uma delas?

A prova de 200 metros foi bem dura, sabia que ia ser complicado, estava me sentindo sem força na água, já na prova dos 100 metros eu estava me sentindo bem no dia, mas faltou um pouco de velocidade.

Fala sobre a sua família estar presente, seu pai e sua mãe que não puderam estar em Tóquio para te ver na Olimpíada, mas agora estiveram em Budapeste no seu primeiro Mundial

Eu achei muito legal que minha família compareceu, se divertiram bastante, me viram nadando com os melhores do mundo. Gosto de ter eles aqui perto de mim, seria legal mais oportunidades como essa.

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Budapeste deixou então você mais motivado para treinar e seguir evoluindo? Voltando da Hungria, você vai focar na preparação para o Troféu José Finkel e vai procurar ajustar os detalhes das suas principais provas?

Com certeza Budapeste me deixou mais disposto e motivado a melhorar cada vez mais minhas marcas. Percebi que dá para encostar nos melhores do mundo hoje. Agora é focar no Finkel, tentar conquistar uma vaga para o Mundial de piscina curta, pois me manter na seleção será muito importante!

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Team Kpaloa

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