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Renata Cavalleiro no pódio do Circuito Brasileiro: atleta do time Kpaloa conquista o 5º lugar após 10 anos sem competir na categoria profissional!

A carioca Renata Cavalleiro, além de ser bodyboarder, também é atleta de corrida e de natação. Competindo no bodyboarding desde 2002, Renata passou por todas as categorias e atualmente compete na master. Porém, na etapa do Circuito Brasileiro de Bodyboarding realizada em São Conrado, Renata se inscreveu na categoria profissional e obteve um resultado expressivo. Nesta semana, a atleta do time Kpaloa contou sobre essa conquista, a visibilidade do bodyboarding feminino e a parceria de longa data com a Kpaloa.

Você não competia na categoria profissional há 10 anos. Por que decidiu voltar na etapa de São Conrado do Circuito Brasileiro de Bodyboarding?

Na realidade eu apenas resolvi participar desta etapa porque foi aqui no meu quintal, o canto esquerdo de São Conrado, onde surfo há mais de 20 anos. Para ser sincera, não tenho acompanhado nada do circuito.

Como você se preparou para a etapa em São Conrado? Como foram seus treinos?

Eu passei a cair mais vezes durante a semana, após meus treinos de corrida. Em termos de manobras não fiz nada diferente do que eu já faço habitualmente. A  onda do canto esquerdo de São Conrado é bem power e propicia manobras explosivas, assim como também combinações, que é o que a gente sabe que os juízes valorizam mais. 

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Foto: Joel Pesca

O que você acha que favoreceu a conquista do 5º lugar nesse evento?

Obviamente eu tinha uma vantagem por ser local do pico. Eu tenho certeza que eu teria seguido mais adiante na competição se a natureza tivesse colaborado e o evento tivesse finalizado em São Conrado mesmo. A onda do Posto 5 de Copacabana é bem diferente da onda de São Conrado e o mar estava bem cabuloso, o que me dificultou voltar para o mar e conseguir uma segunda onda durante a semifinal.

Qual balanço você faz dessa etapa? Você imaginava que tudo isso iria acontecer?

Eu sempre penso positivo, então eu já imaginava que teria altas ondas. Mas tinha consciência de que seria apenas no primeiro dia, pois o mar ficou storm nos dias seguintes. Felizmente, eu me diverti demais, surfei boas ondas.

Você pretende correr as demais etapas do Circuito Brasileiro deste ano na categoria profissional?

Não pretendo participar, meu dia a dia de trabalho na área de Inteligência Artificial é bem intenso. Não dá pra passar o dia todo na praia sem um cronograma definido. Eu só me inscrevi nessa porque é onde eu surfo diariamente, não tinha como deixar de prestigiar!

Com toda experiência acumulada, na sua opinião, o bodyboarding sofreu mudanças significativas da última década pra cá?

Com relação a isso eu confesso que não vi tantas mudanças. Acho que temos pouca renovação, continuamos com um número baixo de meninas se inscrevendo. A diferença é que hoje temos muito mais qualidade de interação digital, então as coisas são resolvidas via aplicativos de mensagem instantânea, ocorre transmissão ao vivo em diferentes plataformas e etc.

E falando especificamente do bodyboarding feminino, você percebeu alguma evolução nesse tempo em termos de visibilidade?

Acho que os esforços continuam sendo sempre muito individuais. Quem quer, corre atrás de estar na mídia e de produzir conteúdo para ganhar destaque e visibilidade. Com as mídias sociais, isso facilita. Mas em relação à evolução técnica, nos campeonatos a gente vê que o combo “normal e rolo” ainda prevalece, apesar de uma ou outra atleta arriscar manobras mais ousadas. 

Foto: Joel Pesca

Sua história com a Kpaloa é de longa data. Você liderou a organização do Circuito Kpaloa Musas do Bodyboarding em 2006 e 2007. Em meio a falta de investidores que realmente acreditam na força do bodyboarding feminino, como você vê a Kpaloa nesse sentido?

Eu sempre admirei demais a Kpaloa, não só pela qualidade indiscutível e também beleza das suas nadadeiras, mas por toda sua trajetória de diversificar os investimentos nos atletas e eventos dos esportes aquáticos, como bodyboarding, bodysurf e natação. A Kpaloa se destaca com relação a isso porque, apesar de todas as dificuldades que o empreendedor brasileiro enfrenta, ela está sempre ali nos apoiando no que pode. Kpaloa é nota 10!

Como você define a nadadeira Kpaloa e essa bela relação de parceria com a marca?

Como eu disse anteriormente, a qualidade do produto é excelente. De um ano pra cá eu passei a usar o modelo Tritão que, para mim, funcionou muito bem. Eu e a Kpaloa estamos juntas há quase duas décadas… então isso tem muito a dizer, né?

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Team Kpaloa

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