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O mar é o meu lar: Michele Oliveira conta como vem superando uma doença!

Michele Oliveira

Aos 11 anos de idade, Michele Oliveira começou a sentir fortes dores na coluna, em seu joelho esquerdo e as articulações dos dedos das mãos começaram a inchar. Após ela e sua família buscarem ajuda médica, foi confirmado o diagnóstico de Artrite Reumatóide Juvenil. Dali em diante, tudo em sua vida mudaria. Nesta semana, Michele conta sobre como vem lidando com a doença, como o mar tem sido fundamental para o tratamento e sua relação com a Kpaloa.

Como e quando você descobriu que tinha artrite reumatoide?

Eu nasci em Petrópolis – RJ e tive uma infância normal. Eu ia com regularidade ao pediatra e sempre apresentava a saúde perfeita. Brincava com meu irmão e meus primos, andava de patins, jogava bola, corria, pulava, dançava…Todas as brincadeiras de criança! Quando eu tinha 11 anos, meus pais resolveram mudar para Minas Gerais e foi após acontecer essa mudança que eu comecei a sentir dores e inchaços. Minha mãe e minha tia me levaram ao médico e ele disse que poderia ser artrite e me encaminhou para um médico especialista em Juiz de Fora. Eu fiz exames de sangue e os resultados não apresentaram nenhuma alteração clínica, mas pelos sintomas, confirmaram o diagnóstico de Artrite Reumatóide Juvenil.

Michele ao lado de sua mãe.

Você se recorda como foi o processo de aceitação da doença? 

Não foi fácil! De repente comecei a sentir fortes dores e limitações que jamais tinha imaginado ter! E eu acredito de verdade que existam muitos médicos maravilhosos pelo mundo, mas eu não tive muita sorte com os que eu fui. Geralmente eles eram pessimistas com a situação. E eu questionava muito: “Por que não acreditam que eu possa melhorar?”, “Como podem pensar que medicamentos fortes que não curam e que fazem mal a outras partes do corpo sejam o único caminho?”, “Por que comigo se eu nunca fiz mal a ninguém?”. Eu não aceitava que eu não pudesse ficar boa e a forma como eles lidavam era como se eu tivesse um fardo a carregar. Só quando eu cheguei no quiropraxista Lucas Rech, com quem eu me trato desde 2019, eu consegui ressignificar isso. Depois que o conheci, melhorei o que muitos disseram ser impossível, e pude transmutar o “peso” do que era visto como um problema, na “leveza” de poder olhar como um presente. E foi a partir daí, que eu comecei a aceitar a artrite, não as dores e atrofias, porque eu acredito que todos nós estamos “aqui” para melhorar e se libertar das causas de todo sofrimento. Mas comecei a ver como um possível presente, para enxergar a vida de outra maneira, e através do que passei, eu possa ter a chance de inspirar outras pessoas a não desistirem dos seus sonhos. “É impossível!”, “Não tem jeito!”… Será mesmo? Talvez só enquanto cruzarmos os braços e não corrermos atrás para fazer acontecer. É um verdadeiro presente porque, se não fosse isso, eu não teria tido a bênção de conhecer pessoas tão especiais, como o Lucas Rech, a família do Rico de Souza, a amigos maravilhosos, a galera da Kpaloa… Pessoas que transformam o mundo num lugar melhor. E é disso que a gente precisa!

Como foi conviver com essa condição no começo e como está sendo agora?

Assim que recebi o diagnóstico, os médicos prescreveram medicamentos fortes, injeções e disseram que muitas coisas eu não poderia mais fazer. As dores continuavam e comecei rapidamente a ter atrofias. Alguns chegaram a falar que eu ficaria em cima da cama ou na cadeira de rodas. Sofri preconceitos por conta das atrofias. Poucos profissionais mostravam se importar de verdade, como por exemplo, uma fisioterapeuta chamada Elise Ragazzi, que se tornou uma grande amiga e sempre buscou me ajudar muito! Cheguei a não conseguir tomar banho e me vestir sozinha, precisando da ajuda da minha mãe, parceira e especial, que sempre ficou ao meu lado! Médicos falaram em próteses e que as atrofias eram irreversíveis! Meu emocional ficou abalado, não foi fácil! Mas em 2019 eu conheci os surfistas Eric de Souza e Rico de Souza, e eles mudaram minha vida me guiando para o tratamento com o Lucas Rech, quem me reergueu! Que acreditou desde a primeira consulta que eu ia melhorar. O profissional que eu sempre pedi a Deus. Sigo melhorando cada vez mais, silenciando dores, ganhando força, recuperando mobilidades… Minha cervical, por exemplo, que quando cheguei ao Lucas tinha 90% de limitação de movimento, hoje, graças a ele, já está com cerca de 80% de movimento restaurado. Ainda há desafios para vencer, conquistas para realizar, grandes esforços para continuar! Na autoimune o cuidado é diário, mas hoje encaro isso como ensinamento! E apesar de tudo, sou muito abençoada pela família e amigos que tenho, por ter encontrado o Lucas Rech e me tratar com ele! É muito mais que digo aqui… “Caí”, mas sigo levantando e acreditando que melhoras e melhoras estão por vir!

Michele Oliveira com o quiropraxista Lucas Rech.

Hoje você faz algum tipo de tratamento? 

Com o melhor do mundo, o quiropraxista e especialista em biomecânica, Lucas Rech, no maior centro de quiropraxia da América Latina, a Casa da Coluna, no Rio de Janeiro. Faço as sessões de quiropraxia com o Lucas. Além de algumas técnicas como liberação miofascial e exercícios físicos no studio Quirogym da clínica, com uma equipe interdisciplinar maravilhosa e um método incrível chamado MÉTODO D.O.S.S (Desenvolvimento Da Força Estrutural). Também mantenho em casa uma rotina de exercícios físicos que o Lucas me orienta para que eu faça diariamente. E é graças a esse tratamento que o rumo da minha história mudou. Lucas é o profissional que o mundo deve conhecer, digo que ele salvou e salva a minha vida e hoje é mais do que meu quiropraxista, é um verdadeiro amigo, grande ídolo, meu mestre da saúde! Minha amada mãe faz em mim Reiki e massagens que me ajudam bastante! Estou mudando muito a alimentação, através de aprendizados com o nutricionista Luciano Bruno, que é uma das pessoas que eu mais admiro, é outro ídolo para mim! Faço uso de fitoterápicos, com apoio maravilhoso da farmacêutica Lucilene Raybolt, da farmácia Brasil Manipulação. Alguns suplementos! Faço exercícios respiratórios que o breathing coach, Rafael Kroeff, me ensinou, que fortalecem o sistema imunológico. E comecei a nadar com as nadadeiras da Kpaloa. O Lucas sugeriu o uso, para ajudar na recuperação dos movimentos dos pés e tornozelos e a Kpaloa apoiou, embarcando nessa história!

Michele ao lado de seu professor, Vinicius Simões.

De que forma o esporte entrou na sua vida? Foi com o intuito de tratamento e terapia ou ele já fazia parte antes do diagnóstico de artrite reumatoide?

Sempre gostei de esportes, em especial um amor pelo surfe desde criança. Embora eu nunca tenha ficado de pé em uma prancha… ainda (risos). Com o diagnóstico de artrite, os médicos diziam que eu não podia praticar esportes. E ouvir isso era doloroso, então eu buscava ao menos assistir. Por muitas vezes, em momentos difíceis, eu mentalizava no Rico de Souza, no Carlos Burle, no Alemão de Maresias, e alguns outros surfistas que eu admiro muito. E é como se, mesmo de longe, eu me sentisse junto deles, ao mar, ao meu verdadeiro eu. Me dando força, me iluminando! Eles e o surfe significam muito para mim, e sonho com o dia que estarei de pé na prancha! E hoje poder nadar com as nadadeiras perfeitas da Kpaloa, de altíssima qualidade, feitas com todo amor, é muito especial. Tem me ajudado além da saúde física. A Kpaloa me conecta com a minha essência, a mulher oceânica que sou! Ter o tratamento com o Lucas Rech na melhor clínica do mundo, a Kpaloa comigo na água, estar me aproximando de pessoas especiais que eu tanto admiro, eu tenho certeza que o esporte vai ficar na minha vida – seja como parte do tratamento, terapia, ou de uma grande paixão – que não é algo ruim para mim, como alguns diziam, mas algo que também pode fazer parte da minha cura!

Michele com seus amigos Rico e Eric.

Sabemos que é apaixonada pelo mar. Então por que o mar é tão especial para você? O que ele representa na sua vida?

Eu me emociono com essa pergunta e acho que nem todos podem entender. Talvez só aqueles que pertençam ao mar realmente entendam. É um sentimento que toma conta de mim desde criança, mesmo nascendo longe dele. Mesmo antes de vê-lo pela primeira vez, eu já o amava e sentia que ele e suas ondas me chamavam. As suas ondas me encantam, me fascinam e minha vontade é de estar lá, sentindo elas. O mar é o meu lar, a minha paixão, um grande amor. É como se ele fosse uma das minhas razões de viver! A minha vontade é de abraçá-lo e protegê-lo de todos os seres humanos incapazes de amá-lo. E ao entrar na água ou simplesmente olhar as ondas, é ele quem me abraça. Quando eu olho para ele, é como se de alguma forma ele me dissesse que a minha vida tem que ser perto dele, que a minha essência vem dele. Ao entrar nele, é como se sua água salgada e sagrada tocasse a minha alma, e meu corpo sentisse que sua forte energia faz parte da minha cura. É onde eu mais me conecto comigo e com Deus! Eu me arrepio em cada pôr do sol no mar. É um sentimento puro e verdadeiro pelo qual eu agradeço todos os dias por ter a honra de sentir. Ele representa vida para mim. Ele é luz! Ele é benção! Ele é força! Ele é o meu mestre Oceano!

Com uma história de superação como a sua, esperamos que mais pessoas se inspirem a lutar por si e que possam acreditar que tudo pode melhorar. Nesse sentido, poderia deixar uma mensagem para quem está lendo essa matéria?

No caminho surgirão contratempos, mas tenha fé. Dificuldades todos temos, mas a forma como encaramos muda tudo. Nós não somos os desafios que surgem, nós somos muito mais fortes que eles. Treine a sua mente para acreditar que tudo é possível e ouça o seu coração, ele há de te guiar. Se cerque de pessoas do bem, que te motivam, te inspiram, que acreditem e busquem com você. E agradeça, valorize isso! Eu acredito que somos capazes de nos curar de tudo aquilo que fere, curar o planeta e sermos felizes. Não desista dos seus sonhos! Persista, acredite, confie! “Tudo posso Naquele que me fortalece!”. Aloha!

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Team Kpaloa

Team Kpaloa

Comentários

3 respostas

  1. Às vezes me pegava chorando de ver você com tanta dores e as atrofias… E mesmo assim, você achava forças para me manter calma. Você é o meu orgulho filha, por ter essa força e determinação e nunca desistir. Porque ser essa pessoa maravilhosa e incrível. A cada conquista estamos juntas. Gratidão ao seu mestre da saúde e todos aqueles que entraram em nossas vidas….Te amo filha.

  2. Essa menina vale ouro, pelo exemplo de determinação e doçura! Sabedoria de aprender com as próprias limitações!
    Vai longe! Voe longe Michele, por cima do oceano que é a própria vida!

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